segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A educação política se opera mudando o jeito de fazer


Vote Chico Andrade 23023 – deputado distrital



Amigos e amigas



Estamos hoje a quarenta dias das eleições, e com nosso jeito diferente de fazer política nos animamos dia após dia, a despeito do enorme desafio que enfrentamos, com o desgaste e a falta de confiança da população, especialmente em nossa cidade, algo que se agravou após a explosão de denúncias do mensalão de Arruda e sua turma, envolvendo quase metade dos componentes da Câmara Legislativa e de outros figurões da politicagem.

Mas enquanto caminhamos no debate de ideias e apresentação de propostas para recuperarmos a Câmara Legislativa à sua função, nos deparamos com o mundo real da politicagem ou com o submundo dos espertos. Os que já são deputados, abusam do uso do dinheiro público com cabos eleitorais caros e uma estrutura digna de se supor, por exemplo, a origem de tanta grana, já que eles mesmo não têm a coragem de enfrentar pessoalmente o eleitorado. Os outros e outras, da mesma estirpe de aproveitadores e usurpadores, conhecidos por suas tramóias e imposições de seus métodos constrangedores, vão aparecendo a cada quadra e em muitos lugares de todas as cidades do DF.

Uma coisa foi se cristalizando nesse cenário de horrores políticos: a constatação de que para esta gente, o que conta mesmo é o escândalo e o protagonismo de algo como roubar o dinheiro público, o enriquecimento ilícito, enfim, qualquer coisa como uma contravenção, um crime, ou algo da espécie. Tudo isso serve como atributo para se candidatarem, mas publicamente dizem coisas como: “vamos defender sua família” vamos cuidar da cidade”, e outras enganações. Outro dia um eleitor virou pra mim e perguntou: Quanto o senhor paga para colocar seu adesivo em meu carro? Ao que, com um esforço para não agredi-lo, respondi: Olha amigo, por favor, eu faço política para representar as pessoas e não para comprar consciências, e se você estiver interessado em receber este tipo de dinheiro, eu lamento muito, pois estará contribuindo para eleger novamente deputados mensaleiros e para que o futuro governador não seja fiscalizado.

Esta é uma entre tantas outras histórias interessantes e que podem vir a explicar aquele nosso velho quebra-cabeça, o da baixíssima qualidade política em Brasília.

Bem, mas vamos em frente, pois enquanto me deparo com figuras desse naipe, centenas de outras pessoas bem intencionadas e que estão deixando de lado a depressão e o desencanto com esse velho modo de agir e fazer política estão vindo ao nosso encontro todos os dias. É que estão descobrindo que se a gente participar e não ficar apenas reclamando encontraremos outro caminho, o caminho do bem, para resgatarmos a autoestima dos brasilienses e refazermos a crença na política como instrumento de mudança e de cidadania.

Ah, ia esquecendo: nossas propostas parece que estão dando certo, pois é um tal de falarem (os concorrentes) em inclusão da cidadania, de limitar o mandato parlamentar a dois mandatos consecutivos, de construção das Creches Públicas, da eleição direta dos administradores regionais e do Conselho Comunitário, entre outras, que dá gosto ver.

Vamos em frente amigos e amigas, porque estou convicto, estamos mudando o jeito de fazer política em nossa cidade!



Um comentário:

Renato Rodrigues disse...

Conte comigo Chico, pois sei que você faz a diferença e com sua propostas podemos mudar sim o jeito de fazxer política.