segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Por que voto em Serra

Lá no inicio dos anos 1980, quando iniciava minha alienada participação na vida política e sindical, quase fui parar no paraíso pintado pelos petistas. E era muito mais fácil militar no PT, bastava ser “trabalhador” e, claro, não ter nenhum conhecimento da história, pois eles, os criadores desse partido de “santos”, também estavam destinados a escreverem a “verdadeira” história do Brasil; afinal tudo o que de bom aconteceu no Brasil, foi a partir deles...

Felizmente, e no grosso de minha alienação, acabei indo parar no meio dos comunistas do velho Partidão, o PCB, cujos dirigentes também e é bom que se diga, ainda muito pregavam de manipulação e de verdades incompletas. Mas algumas coisas neles me chamaram a atenção: sua trajetória de lutas pelos trabalhadores e pela cultura e o seu recente apego à democracia, além do incentivo ao novos militantes ao aprendizado da história como ela é, e do desafio de encarar o fazer político a partir da crítica, apesar das imensas dificuldades impostas, tanto pela história mal contada das experiências socialistas no mundo, quanto pelo preconceito plantado numa sociedade demasiado despolitizada.

Mas outra coisa logo me impressionou entre alguns velhos comunas, que era a defesa da liberdade como pressuposto para a democracia e para sonharmos com o socialismo e com um mundo livre da miséria e da opressão.

Hoje estamos a poucos dias de uma eleição presidencial, cuja campanha vem se dando da forma a mais alienada e despolitizada possível. E desde que o atual presidente da república escapou ileso das denúncias horrendas dos episódios do mensalão, protagonizadas pelo seu partido, graças à sua impressionante capacidade de dissimulação, as coisas no Brasil passaram a caminhar de acordo como muitos petistas assim o desejavam: a base de um generoso compartilhamento das gordas verbas de publicidade muita gente boa foi comprada na imprensa e nos meios intelectuais. E adeus ética, adeus respeito ao patrimônio público e à verdade, ora bolas, isso é discurso de oposição... Lula, esperto quanto ao conhecimento de nossa realidade educacional e das desigualdades sociais, logo tratou de encontrar, ampliando os programas sociais em curso, um meio para se sustentar no poder, depois de bem se segurar nas mãos fisiológicas do PMDB e de outros históricos desonestos da politica brasileira.

A partir disso, e de uma reconhecida capacidade de mitigar demandas e reivindicações populares, nascia o lulismo. Velhos estratos da população pobre, carente e sofrida, sempre relegados ao uso político eleitoral pela direita em épocas de eleição passaram a ter um novo dono e pai. E assim se constituía um fenômeno e um mito políticos para bem além do PT. Lula passou a se achar Deus, pois pra tudo ele tinha respostas e a tudo e a todos ele encarava, desde que se isolou da imprensa para negar e jurar por Deus, “que não sabia de nada” de todas as trapaças do mensalão e de outros vergonhosos escândalos em seu governo. E bem assessorado por Zé Dirceu e outros velhos estalinistas mandou ver pra cima dos adversários políticos, seja comprando com cargos partidos inteiros, seja interferindo em outros indiretamente por meio de seus métodos. E isso, numa sociedade com a história de pobreza e de maus tratos sociais e de elevado grau de preconceito e falta de atenção para estas camadas socioeconômicas, o velho ditado se consome: em terra de sego que tem um olho é rei... E ele assumiu o papel de soberano mesmo, afrontando tudo o que há de legalidade e as outras instituições republicanas.

Bom resta-nos agora a disputa entre a candidata que Lula inventou para continuar mandando e reinando, e o o governador José Serra, cuja história política, nada obstante sua limitada simpatia, o credencia de longe a retomar a construção da história do Brasil de onde ela parou antes dos petistas chegarem ao poder. Especialmente, para recuperarmos o sentido da liberdade, da construção de um país único e não relegado aos ódios tão próprios das pessoas e correntes políticas recalcadas e desapegadas do respeito ao bem público e à paz.

Voto em Serra, porque, principalmente, numa federação como é o caso brasileiro, é demasiado perigosa a perspectiva de uma mesma corrente política continuar no poder por tanto tempo, mesmo tendo contribuído para avançarmos socialmente em alguns quesitos como é sabido. Voto em Serra porque defendo a democracia na sua plenitude, como instrumento de mudança e como princípio para alcançarmos uma outra base civilizatória. Voto em Serra porque , como cidadão, luto por educação política e para tirarmos as pessoas simples e humildes da gangorra horrenda da manipulação e do uso político em benefício de projetos nem sempre claramente explicados. Voto em Serra porque me assusta o nível da amizade do “rei” Lula com chefes autoritários e ditadores mundo afora, como Hugo chaves e seus amigos vizinhos disfarçados de novos socialistas e Ahmadnejad, do Iram. Voto em Serra, sim, depois de ter votado três vezes em Lula, mas agora com o medo que sinto da sede insaciável de poder que ele e seus amigos têm demonstrado no governo.

Por fim, voto em Serra, por ainda acreditar em outro sistema de governo, a partir do qual não mais se permita o uso tão indisfarçado da máquina governamental e pela crença de que um dia, quando figuras ou líderes carismáticos dissimuladamente gulosos com o poder, possam ser contidos para o bem de uma nação inteira e pela paz social, nos marcos do estado democrático de direito. E esse sistema se chama parlamentarismo, ao qual meu partido, o PPS, - errante como os demais partidos de esquerda, de direita ou de centro, mas coinsciente de seu papel na história - e com todos os problemas que enfrenta ainda defende.
Voto em Serra, ainda e, sobretudo, pela liberdade e pela democracia, para podermos continuar sim a fazer nosso país avançar incluindo cidadãos e não um exército de dependentes apenas, pois haveremos de separar políticas solidárias e de transferência de renda, tão necessárias para o combate das desigualdades e da pobreza, de políticas meramente assistencialistas e, portanto, devedoras de uma perspectiva formadora de cidadãos autônomos.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

UMA FESTA PARA A VITÓRIA


Posso me considerar um produto das desigualdades, mas ao mesmo tempo, da luta contra elas. E não vou desanimar nunca, mas convenhamos, duro é tentar fazer a política exatamente a partir dessas condições mais que adversas, porque os partidos. parece que todos estão infectados por uma espécie de vício do que há de pior na democracia, o apego às máquinas, a deslealdade, ao beneficiamento para as figuras que já tem mandato e, portanto, com o poder do dinheiro mandam e desmandam, inclusive na consciência de alguns que se acham bons.

Pois é assim, amigos e amigas que venho tocando minha campanha, não tenho tempo de TV, porque o espaço já é previamente reservado, na sua quase totalidade para os mesmos figurões que há anos perpassam o submundo da política em nossa cidade, com centenas e centenas de cabos eleitorais, com dinheiro digno de campanhas para candidatos a cargos majoritário. E as desculpas são as mais escrachadas. Do tipo: “política não é coisa para santo”, “temos que privilegiar quem já tem mandato ou quem já passou pelas urnas”, como se isso significasse algum atributo de decência ou de referência ao partido que defendemos.

Hoje estou um bocado indignado, porque me prometeram que, pelo menos mais uma vez iria gravar para o programa de TV, já que as duas ou três vezes em que apareci , perderam para os programas do saudoso Enéias. Mas, quando espero a confirmação, me dizem que o espaço já foi ocupado pelos amigos ou pelos que já foram às urnas. Um desrespeito, que vamos derrotar a partir do resultado das urnas. Se Deus quiser!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Mudando o jeito de fazer política!

Festão do Chico Andrade 23023


A pouco mais de uma semana das eleições convidamos todos e todas para  esquentar a consciência e nos divertirmos bastante no encontro com amigos e amigas do próximo domingo (26), a partir de 12 horas.

De nossa parte, afirmamos, já nos sentimos extremamente vitoriosos pelo reconhecimento e carinho que vimos recebendo ao longo de toda a campanha. E isso nos dá a certeza e fortalece mais ainda nossa convicção de que se mudarmos o jeito de fazer política, com mais respeito e critérios educativos, vamos sim recuperar a política para o seu real objetivo, qual seja: mudar a vida das pessoas, vencer as desigualdades e preconceitos e alcançar uma cidade, um país e um mundo bem melhores.

Salientando a importância da presença de nossos apoiadores, ainda está em tempo de confirmar presença, por email ou por telefone, no nosso Comitê de campanha (3356-5294), e o endereço é: Quadra 4 conjunto 4 Chácara 71-A - Arniqueiras. Ou, SHA conjunto 4 Chácara 71-A.

Grande abraço!

Chico Andrade 23023!


terça-feira, 14 de setembro de 2010

Por uma Brasília sustentável e limpa politicamente
 
Vote Chico Andrade 23023 – deputado distrital



Estamos hoje a dezoito dias das eleições gerais, e embora muito lentamente, muitas  pessoas já vão recobrando um pouco de seu espírito cívico para definir a sua chapa para o dia 3 de outubro.

Muitas lições estamos tirando desta campanha, e mesmo aquelas mais desagradáveis, como ouvir coisas do tipo, “vou votar em tiririca”, ou, “eu odeio política”, servem para ampliar nossas reflexões sobre o papel que desempenhamos neste pleito e também sobre a nossa função como indivíduo numa sociedade desigual, despolitizada e, no seu conjunto, que rema conforme a maré.

De qualquer forma, todos os dias me realimento de esperança e refaço minhas energias, certo da colaboração que estamos dando à nossa cidade e às pessoas no sentido de entenderem política como ela deveria realmente ser praticada. E, creiam, muita gente, apesar da descrença e da falta de confiança, começa e pensar sobre tudo isso. Penso também que estamos dando passos saudáveis para que Brasília não continue inflando como um balão de gás pronto para explodir, tamanha é a dimensão dos problemas que constatamos ao seu redor, de pobreza, desemprego, precariedade na prestação dos serviços públicos e, principalmente, de políticos oportunistas e mal intencionados.

Por tudo isso, e por acreditar que estamos aos poucos mobilizando as pessoas sem representação, trabalhadores sem sindicato, pequenos empreendedores que trabalham sem a menor segurança institucional e previdenciária, jovens descaminhados, mas, todos, todos mesmos, ávidos por encontrar uma outra estrada para suas vidas e para as vidas de suas famílias.

E pelo que estamos realizando, acreditamos sim que nossa passagem neste pleito já se dá de modo competitivo e vitorioso, silenciosa mas com eficácia, porque recebe dia a dia apoios sinceros e esperançosos. E quando afirmamos que Brasília não pode mais correr o risco de ter um governador preso, é para dizer às pessoas que elas precisam adotar critérios mínimos de qualidade e de afinidade com relação aos seus escolhidos.

Então reafirmamos, se os futuros deputados cumprirem o seu dever, dificilmente teremos mais uma crise tão grave como a que acabou com o governador afastado em condições degradantes e de cenas deploráveis de parlamentares recebendo o produto de sua traição.

Vamos em frente, amigos e amigas. Estamos mudando o jeito de fazer política, porque estamos aprendendo e ensinando boas lições de cidadania.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Juventude, descrença política e alienação


Vote Chico Andrade 23023 – deputado distrital



A democracia, desde o o seu surgimento no período clássico grego até os tempos atuais, no que respeita ao conceito cívico sobre a sua utilidade e importância para o avanço das civilizações parece ter evoluído bastante, especialmente ao referirmos à sua abrangência mundial.

Todavia, quando nos debruçamos e deparamos sobre a participação efetiva das pessoas, dia a dia, nos problemas comunitários, das cidades e do país constatamos algo extremamente desanimador e perigoso: o estado de indiferença e descaso da maioria dos eleitores, que, nada obstante, terem razões de sobra para a desconfiança nos políticos tradicionais e em suas artimanhas de espertalhões, pouco contribuem para mudar esse quadro.

Isso, de fato, não é novidade, nem aqui e, provavelmente, ocorre em muitos países até de democracias mais avançadas e amadurecidas, nas chamadas nações mais desenvolvidas. Entretanto, um segmento que mundialmente já deu mostras de seu poder de mobilização e de transformação, os jovens, de modo geral, derrubando ditaduras, rompendo com velhas oligarquias, fazendo revoluções e alimentando esperanças novas, mais parece uma massa anêmica, e dá mostras de absolutamente descompromissada, diante do momento que vivemos.

Ora, embora os acontecimentos de Brasília possam ter, de fato, contribuído um pouco mais para essa, digamos, realienação, mas, meu Deus!, vamos ter de continuar escolhendo o presidente da república, os governadores, deputados e senadores, além de, nos municípios, os prefeitos e vereadores. Bom ou ruim, é assim a democracia... E ainda bem que, com todas as mazelas, vivemos numa democracia. Então, e ainda que pareça utopia se pensar assim, mas o que deveríamos fazer, era uma grande festa cívica, com a participação efetiva das pessoas, especialmente da juventude, por sua energia e capacidade de transformar.

Mas o que se vê, que me desculpem os poucos engajados e, quem sabe compromissados com o futuro de nossa cidade e país, é algo estarrecedor. Entrei numa festa dias atrás, para a qual havia sido convidado, era aniversário de um jovem, deveria ter cerca de umas oitenta pessoas, todas bastante animadas, bebendo a vontade, muita farra. Tuto bem, isso é normal, e entre os jovens mais ainda. O que desanima, é que estamos a cerca de um mês de eleger o novo presidente da república, novo governador, novos representantes legislativos, etc, e o que se observa é um comportamento não apenas da indiferença política ou do descaso, mas de completo alheamento, ao ponto de seus protagonistas se declararem mesmo apolíticos, de rejeitarem, a priore, o debate, como se o que estar por vir nada tenha a ver com eles. Parecem envergonhados, e quando alguém sugere uma pausa mínima para se falar do momento político, o assunto é , de pronto, rejeitado.

Aí, nos lembramos do poema do velho poeta que nos falou do analfabeto político. Então, será que não estamos formando uma geração assim parecida, cujos valores(?) são apenas os seus momentos de prazer e de pouco respeito com as suas próprias histórias? E se isso for verdade, se esta nova onda de alienação estiver mesmo se consumando de quem é a culpa? Claro que não é apenas deles, os jovens, mas, principalmente, de quem lá atrás deu exemplos outros, falou de sonhos, de mudanças, de engajamento etc, e hoje encastela-se nos palácios e engorda às custas do dinheiro público. Para muita gente, ou estamos vivendo um paraíso, onde “os nossos pobremas acabarium”, ou o limite de seus sonhos esgota-se na capacidade de encherem os bolsos. Que pena!

Amigos e amigas, não são todos os jovens que assim se comportam, é verdade, eu mesmo tenho na relação familiar, amigos nesta bela fase da vida, que dão exemplos animadores de que nem tudo está perdido. Mas, é duro dizer isto, a alienação e o desapego com o seu próprio futuro parece ser uma prática que se generaliza. Como faço política no sentido da recuperação da autoestima das pessoas, de todas as idades, esse quadro muito me preocupa, pois não acredito que alguma democracia, e precisamos dela como instrumento, para que a barbárie não volte a reinar entre nós, sobreviva sem a participação e o engajamento, o mínimo que seja, de seus jovens.

Para não continuarmos a reclamar dos maus políticos, dos oportunistas, ou para que daqui a pouco não fiquemos reféns de um retorno à idolatria, ao mito, porque é isto que uma nação despreparada e despolitizada, no limite, pode produzir, é preciso uma urgente retomada de consciência por todos, especialmente no sentido de se incentivar, seja por que meios for, a participação dos mais jovens na vida política ou cívica de nossas cidades e do país. Contudo, para isso precisamos oferecer outros exemplos, que não os da locupletação, do enriquecimento ilícito, do uso exagerado das máquinas governamentais em benefícios do grupo e dos partidos que governam, e termos muito, mas muito mais respeito com as pessoas e com o bem público.

Mudar o jeito de fazer política, não é romper com nossos melhores hábitos, mas assumir aquilo que chamamos de responsabilidades coletivas ou nos comprometermos também com as questões que embora diretamente possam não nos dizer respeito, logo logo podem nos custar muito caro.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Chico Andrade 23023 – deputado distrital



Propostas para uma Brasília mais justa e cidadã





Daqui a trinta e quatro dias a população brasiliense escolherá, além de governador, dois senadores, deputado federal e presidente da república, seus novos representantes na Câmara Legislativa. E, embora muito desconfiada ou indiferente com os políticos tradicionais e a velha e desrespeitosa forma de fazer política, as pessoas começam a definir seu voto a partir de alguns bons critérios, como por exemplo, o da ficha limpa, o de nunca ter sido eleito para cargos políticos e o da capacidade para o cargo pretendido.

E é a partir de atributos como esses, aliados a quesitos como a confiança e o comprometimento com o bem público que avançamos em nossa trajetória de colaborar para recuperar a nossa Assembleia Legislativa para as suas efetivas funções, ou melhor, para tirá-la das mãos de políticos espertos e vigaristas. Vejam abaixo algumas de nossas principais propostas, que aliás estão sendo bem usadas por outros concorrentes:

1 – Creches públicas na proporção das necessidades hoje constatadas para atender às mães trabalhadoras

2 – Criar condições para que os artistas do Distrito Federal tenham acesso a financiamentos públicos

3 – Apoiar atividades como o artesanato, uma oportunidade de gerar emprego e renda

4 – Desconcentrar os investimentos em ações sociais do governo para atender mais pessoas carentes e ajudá-las na aquisição de conhecimento e renda

5 – Desenvolver ações para tornar efetiva a ideia da educação em tempo integral nas escolas públicas

6 – Apoiar projetos de universalização da cultura e do lazer, de modo que a construção de novos monumentos, praças ou salas de espetáculos não fique restrita ao Plano Piloto, mas contemple todas as cidades do DF

7 – Apoiar projeto de internet banda larga gratuita em todo o Distrito Federal

8 - Reduzir de três para dois por cento os gastos do orçamento com a Câmara Legislativa, transferindo a economia daí decorrente para a contratação de mais médicos para os hospitais públicos e para a aquisição de mais remédios para a população carente

9 – Defender em articulação com o Congresso Nacional projeto de limitação a no máximo dois mandados consecutivos para cargos parlamentares

10 – Eleição direta dos administradores regionais e institucionalização dos Conselhos Comunitários, sem remuneração, como forma de fortalecer o poder local e a participação popular

11 – Lutar pela integração dos transportes (ônibus-micro-ônibus-metrô), instituindo-se o bilhete único

12 – lutar pela defesa e definitiva estruturação dos Parques do Guará, de Águas Claras e Areal/Arniqueiras, bem como das demais áreas de preservação ambiental do DF

13 – Articular, junto com os órgãos públicos pertinentes, a luta com a participação das comunidades envolvidas, para a efetiva regularização dos bairros, condomínios e demais áreas irregulares em todo o DF, atentando sempre para o respeito à legalidade e ao bem público

14 – Defender projetos de apoio a financiamentos habitacionais para todas as faixas de renda

15 – Apoiar os trabalhadores e trabalhadoras sem-sindicato ou carentes de representação sindical

Um novo jeito de fazer política começa pelo respeito às pessoas, às suas crenças e individualidades.!




segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A educação política se opera mudando o jeito de fazer


Vote Chico Andrade 23023 – deputado distrital



Amigos e amigas



Estamos hoje a quarenta dias das eleições, e com nosso jeito diferente de fazer política nos animamos dia após dia, a despeito do enorme desafio que enfrentamos, com o desgaste e a falta de confiança da população, especialmente em nossa cidade, algo que se agravou após a explosão de denúncias do mensalão de Arruda e sua turma, envolvendo quase metade dos componentes da Câmara Legislativa e de outros figurões da politicagem.

Mas enquanto caminhamos no debate de ideias e apresentação de propostas para recuperarmos a Câmara Legislativa à sua função, nos deparamos com o mundo real da politicagem ou com o submundo dos espertos. Os que já são deputados, abusam do uso do dinheiro público com cabos eleitorais caros e uma estrutura digna de se supor, por exemplo, a origem de tanta grana, já que eles mesmo não têm a coragem de enfrentar pessoalmente o eleitorado. Os outros e outras, da mesma estirpe de aproveitadores e usurpadores, conhecidos por suas tramóias e imposições de seus métodos constrangedores, vão aparecendo a cada quadra e em muitos lugares de todas as cidades do DF.

Uma coisa foi se cristalizando nesse cenário de horrores políticos: a constatação de que para esta gente, o que conta mesmo é o escândalo e o protagonismo de algo como roubar o dinheiro público, o enriquecimento ilícito, enfim, qualquer coisa como uma contravenção, um crime, ou algo da espécie. Tudo isso serve como atributo para se candidatarem, mas publicamente dizem coisas como: “vamos defender sua família” vamos cuidar da cidade”, e outras enganações. Outro dia um eleitor virou pra mim e perguntou: Quanto o senhor paga para colocar seu adesivo em meu carro? Ao que, com um esforço para não agredi-lo, respondi: Olha amigo, por favor, eu faço política para representar as pessoas e não para comprar consciências, e se você estiver interessado em receber este tipo de dinheiro, eu lamento muito, pois estará contribuindo para eleger novamente deputados mensaleiros e para que o futuro governador não seja fiscalizado.

Esta é uma entre tantas outras histórias interessantes e que podem vir a explicar aquele nosso velho quebra-cabeça, o da baixíssima qualidade política em Brasília.

Bem, mas vamos em frente, pois enquanto me deparo com figuras desse naipe, centenas de outras pessoas bem intencionadas e que estão deixando de lado a depressão e o desencanto com esse velho modo de agir e fazer política estão vindo ao nosso encontro todos os dias. É que estão descobrindo que se a gente participar e não ficar apenas reclamando encontraremos outro caminho, o caminho do bem, para resgatarmos a autoestima dos brasilienses e refazermos a crença na política como instrumento de mudança e de cidadania.

Ah, ia esquecendo: nossas propostas parece que estão dando certo, pois é um tal de falarem (os concorrentes) em inclusão da cidadania, de limitar o mandato parlamentar a dois mandatos consecutivos, de construção das Creches Públicas, da eleição direta dos administradores regionais e do Conselho Comunitário, entre outras, que dá gosto ver.

Vamos em frente amigos e amigas, porque estou convicto, estamos mudando o jeito de fazer política em nossa cidade!



terça-feira, 17 de agosto de 2010

Mudando o jeito de fazer política

Chico Andrade 23023 – deputado distrital



Da maneira tradicional, numa campanha o que rola é a cara de pau, os falsos e enganadores sorrisos, muitas promessas e mentira pra todo lado. Como resultado depois das eleições, o dinheiro público desviado de suas funções e indo parar nos bolsos privados, deputados se vendendo, ao invés de cumprirem o seu dever constitucional de fiscalizar os atos do outro poder, e como vimos aqui em Brasília, desastres como um governador afastado e preso por formação de quadrilhas de delinquentes profissionais da política..

E haja esbanjação de grana, carros de som pra perturbar a vida das pessoas, cabos eleitorais a vontade, e toda forma de compra de espaços e tentativas de aluguel de consciências, como é o caso de candidatos que pagam entre R$ 70,00 e R$ 170,00 para quem permitir afixar sua foto de hiena em seus carros e com isso iludir a opinião pública.

Tá na cara que quem usa desses expedientes não está gastando o seu próprio dinheiro, ou se estiver, vai querer pegá-lo de volta com juros e correção. E isso leva a outra lógica conclusão: essas pessoas não estão querendo o voto para representar ninguém ou para fazer um bom governo, mas para satisfazerem o seu próprio e ganancioso ego e para demarcarem o terreno da safadeza, da corrupção e do desrespeito. A Lei da ficha limpa, Deus queira, pode ajudar e muito a mudar esse triste cenário.

Contudo, acredito e minha campanha vem provando, há um outro jeito de fazer política, respeitando as pessoas, suas crenças e individualidades e recuperando nelas aquilo para o que a política existe: mediar os conflitos sociais e melhorar a vida das pessoas e das cidades, atentando sempre para a busca da superação da miséria e para se por fim às terríveis desigualdades sociais.

Por isso, estou nessa campanha pedindo votos para deputado distrital pela primeira vez, e todos os dias me deparo com pessoas que estão entendendo os objetivos do nosso projeto e ajudando a torná-lo vitorioso, pois sabem elas o quanto é necessário rompermos com esses degradantes vícios políticos em nosso país e cidade. Educar as pessoas politicamente não somente é possível como diante dos acontecimentos políticos em Brasília torna-se imperativo. E não devemos pensar que isso é coisa de idealista ou sonhador não; pensar assim é um ato ainda de segregar e diminuir as pessoas. O que estou vendo me autoriza a dizer: em geral, pobres ou ricos, letrados ou não, todos e todas estão dispostos a escutar uma palavra diferente, desde que respeitosa e pertinente à esperança que cada um de nós ainda guarda de que pela política podemos fazer sim uma vida melhor; mas não melhor apenas para os enganadores e mentirosos de sempre.

Amigos e amigas, com todas as dificuldades e obstáculos que se colocaram neste caminho que depois de vinte e tantos anos de partido resolvi abraçar, estou muito feliz, especialmente por estar provando a tese de que é possível se fazer política como educação.

Peço a todos e todas que se empenhem como puderem, e agradeço de coração a ajuda que venho recebendo para os custos desta campanha “franciscana”, pois estamos provando que ainda é possível fazer uma campanha com decência, a partir da consciência e da esperança das pessoas num mundo melhor e mais justo.

Estamos sim mudando o jeito de fazer política! Até a vitória!



Chico Andrade 23023 – deputado distrital.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Um jeito diferente de fazer política!

Chico Andrade – deputado distrital 23023

Amigos e amigas,



Hoje (16-07), finalmente estamos iniciando as atividades de campanha a partir de nosso Comitê, que fica na rua principal que liga Arniqueiras e Areal, SHA conj 4 Ch. 89 loja 4, e esta página em breve será transformada em site de campanha.

Pedimos desculpas pelo tempo em que ficamos sem comunicação e informamos que as notícias de impugnação de candidatura, devem-se, infelizmente à uma falha ocorrida na entrega da documentação ao TRE, problema que já estamos sanando com a juntada dos documentos.

Nossa campanha é literalmente franciscana e tudo o que até aqui conseguimos em termos de estrutura é doação. Neste primeiro momento já temos adesivos para carro e já na próxima semana estaremos divulgando o nosso primeiro jornal de apresentação de propostas para Brasília e para recuperar o efetivo papel da Câmara Legislativa.

No novo e diferente jeito de fazer política que anunciamos, pretendemos disseminar a ideia da educação política como método de alcance da plena cidadania e da inclusão cívica. Vamos mostrar que o respeito às diferenças, a superação de todos os preconceitos e a perspectiva de uma nova  convivência urbana no sentido da valorização do ser humano e de uma vida em harmonia é possível e necessária.

Logo estaremos divulgando o conteúdo completo de nosso jornal e daqui convidamos a todos a se integrarem com esperança e confiança em nosso campanha, entendendo que o que estamos fazendo é, na verdade, dando uma efetiva contribuição para a melhoria da qualidade política em nosso cidade e país.

Vamos em frente!







quinta-feira, 1 de julho de 2010

Comunicado importante

Candidatura Chico Andrade Deputado Distrital



Amigos e amigas,


Hoje, 1º de julho, estou deixando meu emprego de Assessor Técnico, na Liderança do meu partido o PPS na Câmara, em cumprimento à legislação eleitoral, pois conforme já havia pré-anunciado, estarei concorrendo a uma das vagas de deputado distrital em outubro próximo.

Neste momento, envio um forte e leal abraço a todos, como reconhecimento pelo incentivo de todas as horas e apoio, pois sei que não serão de flores os caminhos pelos quais passarei. A política em nosso país, infelizmente, ainda é feita majoritariamente ou por remanescentes de velhas oligarquias ou por grupos de uma nova elite oriundos dos setores organizados de nossa sociedade, uns legítimos, outros nem tanto.

De minha parte, estarei pronto para colaborar com a população do Distrito Federal a encontrar um outro jeito de fazer política, diferente dos métodos tradicionais sustentados por idéias pouco inovadoras e em conceitos muitas vezes anacrônicos, e, sobretudo, das velhas e perniciosas práticas clientelistas e fisiológicas que se abancaram também por aqui e fizeram com que desembocasse no pior dos escândalos de corrupção e desvios de dinheiro público já vividos nos meios políticos de nossa capital, com a derrocada de Arruda e seus comparsas.

Então, amigos e amigas, vou ás ruas com a mesma alegria e disposição que comecei minha militância político/sindical no início da década de 1980, momento em que como bancário do BRB, fui com muita honra representar meus companheiros da diretoria do Sindicato, ocupando o cargo de Secretário Geral e combatendo a truculência dos banqueiros e toda uma cultura conservadora e autoritária que permeava o cenário da vida dos trabalhadores brasileiros.

Muito aprendi de lá para cá, mas não quis fazer da minha passagem pelo Sindicato dos Bancários uma carreira, pois sou um defensor permanente da alternância do poder e da renovação política em qualquer instância de poder, como pressuposto de autonomia e de plena liberdade.

Mas caminharei pelos caminhos que minhas pernas conseguirem alcançar e pelos cantos diversos de Brasília e de nossas cidades-satélites, na crença de poder realmente me emprestar, no limite das experiências que acumulei como uma opção a mais entre tantas outras boas e sadias candidaturas já postas para recuperarmos o sentido de fazer política como instrumento republicano de mudanças e do diálogo com as diferenças.

Logo logo estaremos nos encontrando, tanto através deste espaço, que será transformado em página de campanha, como pessoalmente para debatermos as propostas que apresentarei como candidato a deputado distrital.

Não obstante os obstáculos que se colocaram em meu caminho ao longo desta jornada e de outras, e de nem sempre ter esse projeto recebido a mesma compreensão e estímulo, sigo a cumprir mais esta tarefa, porque aprendi a fazer política na expectativa mais nobre que seu conceito encerra: como meio de transformar a sociedade, de superar as graves desigualdades sociais e de avançar no sentido do vencimento de todos os preconceitos e da tolerância com as diferenças para uma convivência em harmonia, no sonho sempre presente de um dia vivermos num país mais justo e fraterno.

É com confiança e esperança de que o esforço a que ora me dedico, tendo como norte mudar o jeito de fazer política e recuperar nas pessoas o sentido de ser cidadão, que peço a permissão e o apoio de todos os amigos e amigas.

Até breve e um grande abraço!

Chico Andrade.