Vou tentar não me contaminar com um comum apelo populista e clientelista que situações como esta carregam e estimulam, mas que foi emocionante, afora os atropelos por conta do não-planejamento, isso foi.
É que segundo o pessoal da Associação de Moradores, a festa devia ser para cerca de 60 crianças, mas ao chegarmos ao local tinha quase 100. Aí, não teve jeito, acabou ficando alguns sem serem contemplados com os muitos presentinhos que conseguimos arrecadar. Mas, de todo modo, a maioria recebeu lanche, refrigerante e, da nossa parte, dos que me acompanharam ao evento, muito carinho.
Por isso, vai daqui um profundo e sincero agradecimento a todos que colaboraram para esse momento de alegria e solidariedade com criançada da comunidade de Padre Lúcio. Vejam as fotos.
Só para refletirmos, no setor rural de Padre Lúcio, que fica entre o DF e Goiás, na zona rural de Brazlândia, moram cerca de trezentas famílias, e segundo as informações que colhemos, mais da metade é desempregada e vive em condições de vida bastante precárias, em que muitos não recebem nem mesmo ajuda social como a do governo do DF "Renda Minha" e do governo federal, "Bolsa-família", em face das dificuldades de se cadastrarem e das circunstâncias de, economicamente viverem numa espécie de limbo as avessas, por pertencerem ao DF e estarem muito distante do município a que o lugar está vinculado, de Goiás.
São os problemas reais que nos cercam e que Brasília, por ser a capital do país sugere e os governos precisam enfrentar com mais seriedade.
Este é um dos itens da pobreza e da desigualdade social que as autoridades e nós os cidadãos de Brasília precisamos juntos debater e buscar soluções.
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