sexta-feira, 18 de setembro de 2009

DF segue como campeão da desigualdade de renda no país


Segundo o IBGE, o Distrito Federal segue como a unidade da Federação com a maior disparidade de renda no país. De acordo com a pesquisa (PNAD), o índice de Gini local ficou em 0,618, contra uma média nacional de 0,521. E quanto mais próximo de 1 o índice fica, maior é a desigualdade de uma região.

Os dados do IBGE, vêm apenas confirmar aquilo que vimos repercutindo há tempos, ao classificar Brasília como a capital das desigualdades. Mas para muita gente isso não representa problema algum, ou pelo menos pra uma elite que dissemina e patrocina um modo de vida absurdamente alheio aos padrões humanitariamente normais. Senão, como entender uma cidade que parece querer disputar a ponta do campeonato mundial de Shopping Center's, não obstante uma pacífica e incompreensível convivência com esses níveis de diferença social e de pobreza.

Para aqueles que não se orgulham de situação tão vexaminosa assim, e que não se rendem a esse quadro de iniquidades e enxergam a possibilidade futura de uma cidade com padrões de vida menos segregados e, por conseguinte, mais sustentável, sob todos os pontos de vista , só resta um urgente despertar cívico para mudarmos esta vergonhosa situação.



Já no quesito desemprego, o DF foi o vice-campeão em 2008



E na mesma pesquisa o IBGE constata que no ano de 2008, o Distrito Federal ostentou o título de segundo maior desemprego do país, apesar de uma leve recuperação agora em 2009.

E um dado preocupante, é que continua entre os mais jovens o maior percentual da população desempregada em Brasília, chegando a representar a 22,3% dos sem-emprego.

Enquanto isso, aquelas entidades sociais – Sindicatos, UNE, Associações de classe - que no passado tanto se engajaram em lutas populares e democráticas em nossa cidade, hoje dão mostras de absoluta conformidade e resignação. Que pena!

É preciso despertar, amigos., ou vamos ficar esperando o horário eleitoral do ano que vêm chegar, para ver um desfile de hipocrisias subestimando o que deveria ser a nossa cidadania.



Escolas Particulares se preparam para aumentar sem parâmetros justificáveis as mensalidades




Desde que, neste nosso pobre país rico, e ao mesmo tempo tão disforme, se concebeu a educação como uma mercadoria qualquer, a rotina vem sendo esta. Ainda que não se apresentem dados para tal, anualmente os donos de Escolas particulares, que enriquecem a olhos vistos, aumentam inexplicavelmente o valor das mensalidades e fica por isso mesmo.

Por que motivos, num cenário de inflação estabilizada, os empresários do ramo vêm linearmente repassando quase automático aos usuários, aumentos muito além dos percentuais apontados pelos órgãos do governo? Mas desconfio de um, ao menos: a ausência de engajamento cívico; a negação da cidadania... Vamos agir, amigos!

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