*Chico Andrade
Ontem (28), embarquei no metrô na estação central, com destino ao Guará, exatamente às 18h30 horas. A fila para comprar os bilhetes começava praticamente na descida da escada da Rodoviária, enquanto que lá embaixo, as pessoas iam, mansamente, se amontoando, na expectativa de poder pegar o próximo trem.
Mas, a superlotação do metrô ocorre a qualquer hora, desde que o governo começou a inaugurar as novas estações, sem que colocasse em circulação também novos trens.
E gozado como a gente percebe o tamanho da paciência do brasiliense, especialmente com problemas que, se se respeitassem melhor a vida das pessoas, os governos bem poderiam evitar.
Ora, é claro que se precisava com urgência dar contibuidade as obras do metrô, construindo novas estações, e principalmente para atender às populações mais necessitadas de transporte coletivo com um pouquinho mais de qualidade. Entretanto, o que não nos parece correto, na atual conjuntura, é se irem fazendo as coisas, como é o caso das novas estações, sem as medidas antecedentes exigidas.
Por que tanta demora na entrega desses novos trens? Afinal de contas, quantos trens foram adquiridos e quando vão entrar em funcionamento, para se minimizarem o sofrimento imposto às milhares e milhares de pessoas que, dia-a-dia, precisam recorrer ao metrô para os seus deslocamentos, mas por conta dessa inexplicada situação, pagam preços altos e sofrem com os acotovelamentos e com o inchaço dos poucos trens em circulação?
Senhor Secretário de Transportes, responda, por favor, que os usuários do metrô, ainda tão bem comportados, apesar desse desrespeito, vão agradecer...
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