sexta-feira, 14 de maio de 2010

É preciso vencer a descrença política e reconstruir o apelo da cidadania

Incrível como recrudesceu na maioria dos eleitores e da população em geral do Distrito Federal a descrença e desconfiança nos políticos.

Nestes momentos intermediários ou antecedentes da campanha política autorizada, em que pessoas como eu , na condição de pré-candidato buscam se apresentar esboçando de modo mais pedagógico a intenção do nosso projeto é que se percebe o quanto essa turma de espertalhões e carreiristas fizeram de mal à nossa consciência cívica e à cidade como um todo.

Também, não era pra menos, foram tantos desmandos e escândalos que vieram a público, especialmente nestas últimas duas legislaturas da Câmara Legislativa, denúncias de desvios de verbas públicas, de formação de caixa dois, de venda mesmo de votos e do mandato, que não podia dar em outra coisa que não no desprezo e na ojeriza. E tal postura se observa rapidamente, na medida que se pede licença para apresentação, até que descubram que não fazemos parte dos mensaleiros que estão lá, a reação é das piores. Porém, ao se darem conta de que estão diante de pessoas novas no cenário político, com algum conteúdo e substância cívica, logo abrem as portas para o diálogo.

É o que nos anima e confere um plus diário de energia. De minha parte, estou recebendo estímulos dos mais variados, desde a recuperação de antigos companheiros da antiga militância sindical bancária até dos mais distintos espaços e cidades do nosso Distrito Federal, o que me deixa muitíssimo mais disposto a encarar esse projeto, que somente se justifica – do meu ponto de vista – se sustentado numa grande dose de sonhos e esperanças de que ainda conseguiremos, pela via política, ajudar a mudar a vida das pessoas e de nossas cidades.

Por isso vamos seguir em frente, não obstante as imensas dificuldades materiais e estruturais que não desconhecemos. Mas a esperança, a fé e convicção de que estamos dando sim uma contribuição objetiva e limpa aos eleitores de nossa cidade nos empurram e nos enchem todos os dias de novas e mais vibrantes energias. Porque é possível sim fazer política de um outro jeito que não o da dependência e do servilismo.

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