quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Obrigado pelas contribuições de Aristone e Rafael



Entre comentários e mensagens recebidas pelo e-mail do blog , muitas contribuições têm me chegado e, creiam, recebo todas com muita alegria e sentido de respeito.

Alguns amigos vão se tornando meio que provocadores do bom e saudável debate. Até porque, quando tive a iniciativa de instituir este espaço de interatividade, não o fiz para falsear a verdade ou apenas para receber o que me agradasse.

Ao contrário, as críticas para mim, são elemento motivacional e convertem-se em combustível para as idéias e propostas que pretendemos alinhavar e para o projeto coletivo que juntos vimos construindo.

Obrigado, amigos. Ao amigo Rafael, que me sugeriu acessar o sítio “A nova democracia”, informo que já o tinha em minha lista, mas pediria que me informasse o seu endereço eletrônico.




Hoje é o dia do idoso e me lembrei de minha querida e saudosa “Tia Maria”



Creio que já mencionei em outras oportunidades minha opinião sobre a simbologia de mercado, para me referir às denominações, muitas vezes, patrocinadas pelo próprio comércio, de homenagear fatos ou pessoas, instituindo “ o dia disso e daquilo.”.

Mas em minha crítica, salientei o que se sobressai de positivo dessas manobras comerciais ou apelos consumistas. Não sou daqueles para quem todo o consumo é um mal apenas...

Na questão do idoso, categoria a quem hoje é dedicado o dia e grupo ao qual quero daqui render as minhas mais sinceras homenagens, penso um pouco diferente, haja vista, inclusive, o fato de que pelo alcance da idade e pelo que acumularam de experiências de vida, não se rendem mais facilmente ao consumo em si.

E logo cedo, vi no programa de Ana Maria Braga, um senhor que se apresenta como um sinônimo de animação, pelas lições de vida e entusiasmo que oferece aos mais novos e a esta nossa geração tão comprometida consigo mesmo. Trata-se do artista popular Bob Lester, um brasileiro de 96 anos, que acompanhou Carmem Miranda, Sílvio Caldas e outros grandes estrelas da música brasileira. Ele entrou no programa dançando e esbanjando vigor mental e físico... O arrebatamento daquele senhor me trouxe à memória também a figura de um amigo muito querido e cuja história merece ser exaltada: o velho Granja, companheiro e militante do antigo PCB, que hoje deve estar com 97 anos ou mais, mora no Espírito Santo, trabalha e faz militância política como ninguém, e apesar dos percalços e das voltas que teve que dar pela vida, simplesmente desconhece desânimo. Ele vive e luta...

Foi quando me lembrei de minha querida e saudosa Tia Maria Liazaro, uma tia-avó, que quando perdemos nossa mãe em idade precoce, lá na minha terra, no interior do Ceará, Deus a mandou para ajudar a mim e aos outros meus irmãos, todos crianças ainda, diante da tragédia daquela perda.

Ela viveu mais de noventa anos, mas, como deixei minha cidade ainda adolescente, não estive presente quando se foi. Ficaram, no entanto, doces e belas lembranças dos casos que contava e do carinho que nos emprestava. Com ela aprendi o respeito que devemos devotar aos mais velhos e também o quanto podemos aprender com quem tanto acumulou de saber ou conhecimento.

E é com este sentimento de respeito aos mais velhos e ao mesmo tempo de indignação contra aqueles que ainda não entenderam que a vida deve ser reverenciada em todas as suas fazes, mas ao meu ver, sobretudo, na velhice, que reverencio o dia do idoso.

Respeitar os idosos e zelar por seus direitos é também um bom exercício de cidadania...



O troca-troca de partidos: a vergonha continua...



Estamos a dois dias do prazo final permitido pela justiça eleitoral para que as pessoas que desejam concorrer a cargos políticos no ano quem vêm estejam filiadas a partidos políticos.

E, embora a justiça tenha contribuído para moralizar as nuances do mandato e da disputa política, muito ainda resta a fazer. O que se vê agora são movimentos absolutamente estranhos aos programas dos partidos, um troca-troca que não respeita nenhum critério ideológico e nem político. Apenas as conveniências eleitorais e as conjuminâncias e interesses regionais e das personalidades em jogo.

Aqui em Brasília, o fato do momento é a desfiliação do ex-governador Roriz do PMDB e sua entrada em um partido nanico, movimento que enseja adesões diversas, pela pretensão que este triste e clientelista projeto representa.

Cabe à cidadania em sua forma mais plena saber apreciar e, na minha visão, rejeitar o regresso de pessoas e práticas que, a despeito do apelo assistencialista e populista nele encravado, nada mais pode oferecer a nossa cidade, ainda tão judiada por essas figuras e por seus comparsas.

A propósito, vem em muito boa hora o Projeto de Lei de iniciativa popular, com apoio de mais de Um milhão e trezentas assinaturas, propondo acabar com os chamados candidatos de “ficha suja”. Deus queira que os parlamentares se contaminem com esta boa onda civilizatória e republicana e dêem andamento a matéria no Congresso Nacional.

É dever de cidadania impedir retrocessos como esses que se articulam no meio da desinformação e no colo dos segmentos mais alienados de nossa população.







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